O medo de errar com o filho

Confiar que sua orientação como mãe permitirá ao seu filho que ele faça escolhas boas para seu futuro,  demanda mais do que somente intenção.

Assim como saber o momento de corrigir, o momento de ‘soltar’ e de trabalhar a autonomia de tal forma que a felicidade seja alvo.

Por vezes, corremos o risco de “idealizarmos” tanto o filho “perfeito” que não permitimos que ele exista, entretanto, insistimos para que ele “exista” da maneira que julgamos a mais apropriada. Colocamos padrões desumanos como, por exemplo: “meu filho tem de andar com 5 meses porque tem de ser o primeiro em tudo.

Deve ler com 1 ano pois o da vizinha aprendeu com 2 anos e o meu não pode ficar para trás. Não pode chorar; tem de ser forte e mais forte do que o filho dos outros”.

Então, como educar os nossos filhos?

Primeiro, pense no quanto você de fato está “educado”. O quanto você se conhece, se aceita e se integra. Que referencial você é para o seu filho e como ele assimila isso?

Muitas vezes, colocamos fardos sobre eles, os fardos das nossas idealizações. Mas digo a você: “Seu filho estrutura-se na linha das idealizações que ele faz de você”. Ou seja, o quanto você se torna o “ideal” que está dentro dele. Exemplo: se falo para o meu filho que ele precisa respeitar aos outros, ser honesto e gentil, mas, no primeiro sinal vermelho do semáforo eu acelero, não paro carro, estou dando a ele o “ideal da desonestidade”, porque, entre o que falo e faço, ele ficará com o que eu faço.

Eles nos veem; nos idealizam.

Não há métodos infalíveis e livros de receitas para a educação dos filhos, podem até ajudar, mas sempre será no relacionamento de pais e filhos que o “educere” acontecerá.

Por mais que tente, nenhuma mãe chegará à perfeição no cuidado de seus filhos. Mas muitas esforçam-se sobremaneira para alcançar algo que é inatingível. E nessa busca acabam se frustrando e sofrendo.

Por isso, dizer que o que ela está fazendo por seus filhos está ótimo e que é o que eles precisam de fato, vai ajudá-la.

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